♥♫ CONCHA BUIKA - Volver, volver ♥♫

SAPATILHAS

Receita:
dúzia e meia de anos
1 par de jeans
1/2 t-shirt a ver-se o umbigo
berloques a enfeitar, q.b.
um par de sapatilhas

Pega-se numa amostra de dúzia e meia de anos e dá-se-lhe uma boa enxaguadela, vulgo, banho. Adiciona-se-lhe um par de jeans, rotos de preferência e agita-se, ligeiramente, até estar no ponto.
Junte 1/2 t-shirt curta, experimentando, uma a uma, a que melhor se adequa. Deixar repousar ao espelho durante meia hora cada uma das ditas. Deixe em lume brando e escolha a que mostra mais o umbiguinho.
Ir adicionando, lentamente, uma poeirada fina de berloques e afins, de cores variadas, trocando cada conjunto levemente.
Junte um par de sapatilhas bem à maneira (de preferência as que estão no top de vendas), ate-as conforme a ocasião. Deite a massa numa forma untada e polvilhada e leve a cozer em forno médio durante cerca de 2 horas.Por fim, tire do forno, desenforme-o e regue-o com uma calda de perfume da moda e lance a amostra para a rua.

Eh voilà!! Temos aí temos um teenager prontinho a viver em sociedade.

Dia da Mãe

Dia da Mãe - 2 de Maio de 2010

Hoje é Dia da Mãe!! Yupiiii... hoje, pela primeira vez, a filhota teve a «consciência» de que estava a fazer uma surpresa para a mamã. Pois é!! e, pela primeira vez, a mamã percebeu que ela percebeu que era um dia diferente.

Parece o dia em que lhe disse: «Filhota, tira a xuxa!», e não é que ela tirou??? Nesse dia percebi que ela percebia o que eu lhe dizia!!! Foi um choque. Ah, sim, porque a partir dali, tudo o que eu dissesse, ela já perceberia. Passou-me tudo pela cabeça: tinha de lhe dizer isto e mais isto e acoli, acolá, tarara, e mostrar tudo, e conversar, e ler, e cantar, e contar histórias, e não me podia esquecer de contar como ela nasceu e o que me fez feliz e o que era o Mundo, e que o devemos proteger, e o que era o Bem e o Mal, e a História do Capuchinho Vermelho, e...e não tive tempo... adormeceu a olhar para mim, no quentinho dos meus braços, aninhada no colo de mãe. Esse dia, também foi um Dia de Mãe...

Momentos...

Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que gostaríamos de sair dos sonhos só para os poder abraçar.

Do Biquini à Gola Alta

Os holofotes estão virados para o céu.

Saímos de manhã e está frio, vamos almoçar e está calor, voltamos ao final da tarde e está frio. À segunda está calor, à terça chove, à quarta vamos à praia, à quinta levamos a gabardine, à sexta esperamos trovoada, ao sábado está um dia de Primavera, ao Domingo há descanso e à segunda voltamos à rotina.

Quando queremos decidir o que vamos vestir, fica uma grande interrogação! Vou à praia ou acendo a lareira? Levo o chapéu-de-chuva ou o chapéu-de-sol?? Lá se foram as nossas quatro estações tão certinhas e que adaptavam o nosso corpo às mudanças do tempo. Agora nem dá tempo, passamos da gola alta ao biquini, do calção à mantinha, da manga curta às luvas!!!! E depois não andamos baralhados?! Pois, não!!! Até o tempo, que tem tempo, anda às voltas a ver como está o tempo!!! E a rotina de espreitar pela janela para ver que tempo está, ou consultar a meteorologia instalou-se.

Entre as tralhas do carro lá encontramos novos objectos: um casaquinho a mais, uma t-shirt para o que der e vier, um chapéu-de-chuva, um cachecol e nanana. E vamos lá explicar que o ano tem quatro estações??? ui, só para especialistas, pois quando despontam tenrinhas as primeiras pétalas, ei-las a desaparecerem com o granizo de Verão.

Por isso é que as alfaces estão ao preço que estão!!

E vai daí que as férias na praia já não são o que eram, e ainda por cima na bagagem vamos sempre ter de levar mais alguma roupa, de Inverno, claro. E depois vão-me dizer que a mala é grande?? Só pode!! Os camisolões para o Verão ocupam muito espaço!!

Verão, Verão meu, há sol de chuva mais belo do que tu????

25 de Abril - Revolução dos cravos

Revolução dos Cravos - Grândola, Vila Morena

Missing Persons

De vez em quando aparece na nossa caixa de correio electrónico o rosto de alguém que desapareceu e pedem para reencaminharmos a mensagem. Ficamos sempre a pensar na veracidade da questão e o que acontece é, em muitos casos, reencaminharmos a mensagem e podemos ir dormir, pois cumprimos o nosso dever de poder continuar a corrente de divulgação de pessoas desaparecidas, outras vezes, fazemos um delete e continuamos o trabalho (às vezes com o remorso de, a ser verdade, não termos reencaminhado a dita mensagem.

Aqui há dias recebi uma dessas tais mensagens e questionava-me sobre a sua veracidade. Quem idóneo poderia confirmar??? ...pois. Consultei, por isso, a página oficial da Polícia Judiciária e fiquei, deveras, impressionada, preocupada, desconfortável. O rosto de 123 pessoas desaparecidas estampavam-se ao longo de 11 páginas. Uns mais mediáticos do que outros, mas eles lá estavam, desfilando no seu silêncio, quem sabe se com outras vidas, quem sabe se sem ela. Cada um com uma história, cada um com uma família que os busca.

Sei o que é sentir a dor de perder alguém, de sentir a perda, mas sei o motivo, a causa, o que aconteceu, contudo, não consigo imaginar o que é sentir a perda de alguém que desaparece e de quem mais nada se sabe. Quem os busca continua na sua interminável jornada, à espera de uma memória, uma notícia, um sinal de onde estão.

Ficam aqui os rostos, quem sabe se alguém os vê, é só uma questão de ficarmos atentos. O resto? A decisão é de cada um.

TU SABES QUE ESTÁS A FICAR LOUCO NO SÉCULO XXI QUANDO:

1. Envias um e-mail ou usas o Messenger para conversar com a pessoa que trabalha na mesa ao teu lado;

2. Usas o telemóvel na garagem de casa para pedir a alguém que te ajude a levar as compras;

3. Esquecendo o telemóvel em casa (coisa que não tinhas há 10 anos atrás),ficas apavorado e voltas para buscá-lo;

4. Levantas-te pela manhã e quase que ligas o computador antes de tomar ocafé;

5. Conheces o significado de tb, qd, cmg, mm, dps, k, LoL

6. Não sabes o preço de um envelope comum;

7. A maioria das piadas que conheces, recebeste por e-mail (e ainda por cima ris sozinho...);

8. Dizes o nome da tua empresa quando atendes o telefone em tua própria casa (ou até mesmo o telemóvel!!);

Digitas o '0' para telefonar de tua casa;

10 Vais para o trabalho quando está a amanhecer, voltas para casa quando anoitece;

11. Quando o teu computador pára de funcionar, parece que foi o teu coração que parou;
Estás a ler esta lista e a concordar com a cabeça e sorrir;

11. Estás a concordar tão interessado na leitura que nem reparaste que a lista não tem o número 9;

12. Retornaste à lista para verificar se era verdade que faltava o número 9 e nem viste que há dois números 11;

13. E AGORA ESTÁS A RIR DE TI MESMO!!!

14. Já estás a pensar para quem vais enviar esta mensagem;

15. Provavelmente agora vais clicar no botão 'Reencaminhar'... é a vida...que mais poderias fazer?... foi o que eu fiz também...

Feliz modernidade!!!

(Texto enviado anonimamente, não sei a sua origem nem o autor... mas reencaminhei a mensagem... rsrsrrs)

Ler está na moda com BOOK

Experimentem esta «nova» ferramenta de trabalho que está a substituir o copy e paste.

Compreender a Tecnologia até ao Fim!!!

Rsrsrsrsrsrsrsrrs.........

Para ir e reflectir

Destaque:

Consultar: www.apca-cidadaniaactiva.org

1/2 dose, se faz favor

Vamos almoçar e é engraçado observar o que nos rodeia. Há de todos os gostos: bifanas, leitão, cozido à portuguesa, saladinhas, panadinhos, queijinhos frescos e tostas mistas, bacalhau a murro, à bráz, espiritual, cozido, assado, frito, sardinhas, feijoada, favas, tartes... nananana. Depois os grupos: damas e cavalheiros de negócios, de bancos, de serviços, de instituições e afins, adolescentes de paposseco na mão, ou pizza, ou hambúrguer, ou coca-cola e as senhoras...

As senhoras... mulheres que fazem a sua pausa de almoço. Aí as vemos em grupos pequenos, pesquisam a ementa, catrapiscam pelo canto do olho o prato vizinho (sim, porque sabemos se a comida é boa pela quantidade de pratos iguais na sala), investigam as calorias, sondam o que as amigas vão comer e chamam o empregado:

- 1/2 dose, se faz favor. Não sou capaz de comer muito!

- Concerteza! Com salada ou sem salada?

- Com salada. E dá, de certeza, para as quatro.

Sai o empregado, faz o pedido para a cozinha. Está habituado às economias calóricas do euro e, indiferente, vai para outra mesa.

Somos económicas. Nós somos assim, maneirinhas a comer, preocupadas com os exageros, satisfeitas pela economia do nosso estômago, preenchidas pela benção de um almoço.

O almoço é rápido, sempre dá para dar uma voltinha pelas montras ou ir a correr tratar da Quinta no Facebook.

À noite logo se vê. Uma sopinha e uma peça de fruta vem sempre a calhar.

Concerto para surdos

Eis um destaque que não é muito habitual: um concerto para surdos. Acontece em Santarém e tem uma forma diferente de encarar a música.

«O Beco do Pânico»

SUGESTÃO do MÊS 2:

«O Beco do Pânico »

«Caíque, de seis anos, entra correndo em casa, joga a mochila no sofá e, ansioso: - Mãe! Mãe! Eliana vê o filho feliz, saltitante. Sorri. - Que foi meu filho? Que alegria é essa? - Mãe, dei hoje o meu primeiro beijo na boca, mãe! Na boca! - É mesmo, filho? Conta como foi. - Eu acho que estou apaixonado, mãe. - A mãe ri da frase do filho, tão apaixonado e tão pequeno. - E como é o nome dela? - É o Ricardo, mãe. Silêncio total.»

O Beco do Pânico, de Clovis Levi

«O Amor em Armas»

SUGESTÃO DO MÊS:

«Em 1808, Portugal era um país abandonado pelo Rei e em guerra com o invasor francês. Mas era, também, um lugar onde o amor e a lealdade escreviam a história de um país.»

O Amor em Armas, de Marques Vdal

The Annoying Orange

Também há conversas sem serem de cerejas..... LoL...

O Retrato de Mónica

Há dias em que nos lembramos das mulheres ou da mulher e, assim, dei comigo a procurar o conto de Sophia, para reler o «Retrato de Mónica». E a caricatura aparecia na forma de uma mulher sofisticada.

«Mónica é uma pessoa tão extraordinária que consegue simultaneamente: ser boa mãe de família, ser chiquíssima, ser dirigente da "Liga Internacional das Mulheres Inúteis", ajudar o marido nos negócios, fazer ginástica todas as manhãs, ser pontual, ter imensos amigos, dar muitos jantares, ir a muitos jantares, não fumar, não envelhecer, gostar de toda a gente, gostar dela, dizer bem de toda a gente, toda a gente dizer bem dela, coleccionar colheres do séc. XVII, jogar golfe, deitar-se tarde, levantar-se cedo, comer iogurte, fazer ioga, gostar de pintura abstracta, ser sócia de todas as sociedades musicais, estar sempre divertida, ser um belo exemplo de virtudes, ter muito sucesso e ser muito séria...» (Sophia de Mello Breyner Andresen, Contos Exemplares.Porto, Figueirinhas, 1996 (29ª ed.).)

Mónica: figura condenada a viver dentro de uma imagem criada pela própria personagem. Ela é uma actriz que, na vida real, encarna constantemente o papel da mulher de sucesso, enfim, imposições de uma sociedade moderna que espanta os comportamentos femininos! Da mulher recatada, no aconchego do lar, à mulher moderna, ela transforma-se na imperatriz da futilidade e da sofisticação.

Que importam os pensamentos, os sentimentos vulgares como o amor ou amizade, quando o sucesso reina na imagem da sofisticação? Assim, a nossa Mónica renuncia ao amor, à santidade, à poesia... palavras soltas cujo significado implica sacrifício, dor, sentimento... palavras agastadas e procuradas na tentativa de alcançar a felicidade suprema. A renúncia transporta à aceitação social, no sentido em que se constróem interesses, contratos, laços e nós desfeitos de acordo com as circunstâncias e a aceitação conduz à felicidade social. Estar bem consigo própria sigifica tão-pouco o ser aceite pelo outro.

Actriz em palco da vida, age como marioneta manipulada pelos cordéis dos hábeis dedos da sociedade que impõe as suas ordens: vestir bem, falar melhor, ir a festas, ser vista, ser badalada, ser necessária... Tudo em prol da mudança, tudo em prol de uma nova geração de mulheres activas, tudo em prol da liberdade feminina, tudo para mostrar ao Mundo ou ao Príncipe que já não é necessário beijar a Bela Adormecida para a acordar do seu sono profundo.

Antes de começar viagem... S.E.G.U.R.A.N.Ç.A !

É fofinho, dá-nos que pensar e, acima de tudo, faz-nos amar a vida!

Sugestões para Mamãs, Papás, Filhotes e Afins

Quando a Tecnologia nos ultrapassa

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As conversas são como as cerejas...

As conversas são como as cerejas. Começamos uma e blá...blá...blá...blá...blá...blá. Não acabam. O problema é que não sabemos como acabar algumas dessas conversas. Veja-se um exemplo: está na altura de falarmos do 25 de Abril (data que muito respeito) e o que é que ouvimos? Ah! o 25 de Abril? Ah, pois é e tal , mas é num sádado! Desilusão total! ... e do que é que todos se lembram melhor? Que é feriado, «mai» nada! Quais heróis? Quantos anos da Revolução? Que lutas, que sonhos, que dores, que resistências, que tempos?... nada, sobre isso, nas conversas, da conversa de cereja só um remate final - para o ano calha numa segunda-feira!!!...

Pois... apetecia-me falar de cravos... e acabei numa conversa de cerejas...

Nota: Ah...já me esquecia...ainda há o 13 de Maio!!! (este é novo)

Nota2: Se aparecessem cerejinhas comprava 100 gramas...

Férias??? Quem as não quer?? e tanto para pensar...

Férias??? Quem as não quer?? Pois... hoje só pensei nisso: férias, férias, férias... só um «cadinho» delas... vá lá...

Ainda estão longe, mas já o suficientemente perto para nos ocuparem uma parte do nosso dia.

1º é preciso saber quando!!!

2º é preciso saber para onde!!! (este ponto é importante)

3º é preciso saber se podemos ir para onde!! (este ponto pode determinar todos os outros)

4º é preciso ter uma mala big (este ponto só é importante para mim)

5º é preciso que a mala big apareça só no dia da partida (para não aborrecer ninguém...)

6º é preciso levar boa disposição (tem de ir numa mala extra-big separada da outra)

7º é preciso comer uma boa sardinhada antes de ir de férias (pode não haver no sítio das férias)

8º é preciso ter companhia (deliciosas...)

9º é preciso não esquecer os «tramoços» e «minduins» !!!!!!!

10º só é preciso partir!

E tudo isto para pensar...

Pequenas coisas...

Há coisas que nos fazem sentir bem: uma declaração inesperada, o ar feliz dos filhos, o café quentinho no ponto certo, uma canção no duche, as cumplicidades, o dia que correu bem, o adormecer ao sol, o...o...a...a... É um nunca acabar de pequenas coisas que nos fazem felizes e que nos deixam reconfortados, nem que seja ouvir uma canção que nos faz lembrar a infância...

Hoje comecei um blog......

Estava aqui reunida com algumas das minhas ideias e a pensar no que havia de fazer....bem...depois de tantas voltas neste mundo de net (e de ver tantas mensagens), pensei em criar um blog...imagine-se!!!um blog...mas que é isto??? Nem eu sei bem o que dizer/escrever, mas, certamente, o tempo poderá dizer-me que estrada percorrer e o que poderei partilhar com todos os que por estas páginas passarem os olhos...Deixo-vos apenas com o prazer de um porto de partida...ou chegada....