> cravoRosa: junho 2010

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Yupi.........Estou munta contente......fui aos saldos ( a verdadeira história)#2

Precisava mesmo de outro telemóvel. Levei a filhotinha.

Mamã- Filha, este é giro??
Filhotinha- Não mamã....ete...ete....rossssaaa
Mamã- filhotinha, mas este é muito melhor.
Filhotinha (aos berros)- Não mamã...ete...ete...!!!
Não houve como. Tive de o trazer...Dassssss

(Esta é a versão para o papá...LOL)

Yiupiiiii....tou munta contente...fui aos saldos









Não é xpto...mas dá para telefonar, envia mensagens (também recebe) e é cor-de-rosa. Ah...e ganhei uma PEN-Net!!!!




+ PEN (é daquelas normais, aqui é que parece maior, LOL)

Lei 60/ 2009... ESex

Não há dúvidas que estamos a progredir. A Lei 60/2009 interpretada por nossos hermanos daqui do lado. LOL

Valsinha - Chico Buarque




Música de Chico e Vinicius de Moraes.Vídeo do programa Ensaio de 1973, direção de Fernando Faro.

O Vasco e a Libória

O Vasco e a Libória moram cá em casa. São dois peixinhos lindos e encarnadinhos que respiram debaixo de água. Hoje quando chegámos a casa (eu e a filhotinha de dois anos) deparámo-nos com o Vasco de barriga para cima.

Filha- Mamã, o Vaco tá a fazer óó.
Mamã- Xiiii, morreu.
Filha - Mureu?? .
Mamã - Sim, filha, o Vasco foi de férias, morreu, pifou, está a fazer óó, não tem pilhas.
Filha - Mamã, vai ao chinês escar pilas.
(ehhehe...como se fosse assim tão fácil).
Agora só ficou a Libória... as mulheres são bué de resistentes.

O que vale é que a memória dos peixes só dura 3 segundos.


Bigmacmaclocobigmac

Vou mas é beber uma mine!!!! à saúde desta terra.

SCUTS

terça-feira, 29 de junho de 2010

24 horas...The End... Fim...Kaput...Fini...

Choca-me. Não é, propriamente, o jornal da minha preferência. Sensacionalista, polémico, colorista, humorista, descobridor, demagogo... tem os ingredientes que não me atraem como leitora. Também não sou muito «Correio da Manhã» nem chego aos exageros de um «Expresso». Gosto mais de algo como «O Público». Ainda assim, chocou-me encontrar nas bancas o preto de luta, o vermelho de sangue, suor e lágrimas de jornalistas que escreveram a última palavra desta capa «FIM». Certamente foi uma decisão pensada, certamente por razões economicistas (o país está em crise), certamente alguém está hoje aliviado ou constrangido com esta tomada de posição. Acho que, sobretudo, o que mais me chocou é pensar e ver desaparecer do nosso cenário jornais que, de uma ou de outra forma, denunciam o que vai acontecendo por este mundo fora e, de repente, calam a voz, num silêncio que me aflige. Tudo se faz, tudo se pode fazer e V. Exas. apenas relatam o que se passa. Lembro-me de um poeta ''alegre'':
Perguntei ao vento que passa
notícas do meu país
e o vento cala a desgraça
e o vento nada me diz.

Celtic Music - Celtic Mythes

A rodagem pelas memórias leva-me aos recônditos da música celta e a uma cultura onde as fadas, os duendes e druidas convivem na fantasia de uma Irlanda de luta. Tendo passado pelo nosso Portugal, e aqui deixado vestígios muito consistentes, dos celtas ficaram algumas das suas tradições culturais, sobretudo a norte do país, onde a Citânia de Briteiros (Guimarães) é um bom exemplo. Centrados além raia, como nas Astúrias, Léon, Galiza (Monte de Santa Tecla), Euskal Herria ou em Zamora, os castros e os recintos fortificados dos celtas realçam o seu lado guerreiro que o filme «O Senhor dos Anéis» protagonizou. Não sendo propriamente um povo unificado (falaria, sobretudo, de tribos e não de povo) conseguem uma união de identidade que os torna exclusivos. Mas o imaginário centra-se na Irlanda onde Colla, um rei irlandês, foi exilado para as ilhas escocesas, deixando Ir-Land - a Terra de Ir (tradução livre) - ao seu filho mais novo. Por outro lado, Scota, mãe de Heremon e de Heber, originou o nome da ilha escocesa, e um dos primeiros nomes da Irlanda, pelo que aos escoceses era-lhes dado o nome de Scots ou Scotti. A sua estória perdurou através da oralidade e hoje os vestígios centram-se na Ir-Land. De uma forma mítica é a voz da floresta que une Homem-Terra, como a árvore simbolicamente sustenta o telúrico. As danças feéricas, tão intoleradas pelo catolicismo, foram subalternizadas ao secretismo e a ideia do ocultismo ou do mítico solidificava-se à revelia das imposições. O imaginário mundo celta petrifica na lenda do Rei Artur e na busca do Santo Graal... E ao som de uma música, surgem na memória histórias de outros tempos, não de uma forma nostálgica, mas numa perspectiva de compreender os mundos que não são deste reino.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

The Platters - Great Pretender, Only You (live)

Play it, Sam

Bonecas Made by you

Aqui há dias alguém me dizia que tinha comprado uma sapatilhas xpto e que não as voltaria a usar só porque um puto de 12 anos tinha umas iguais... argggg... e que assim e que assado... arggg (duas vezes). Fiquei mesmo irritada, não só porque a comparação estava descontextualizada, mas também porque o relambório de parvoíces a que assisti só me fez mesmo lembrar um puto de 12 anos (arggg 3 vezes).
Há quem nunca esteja satisfeito com a sua imagem e procure aperfeiçoá-la para que os outros a validem, a aceitem, não obstante, tal faz parte do nosso íntimo. Ainda assim, precisamos que ela seja legitimada pelo nosso círculo, ainda que este seja pequeno.
Não costumo ajuizar ninguém e se umas sapatilhas vão bem com uma camisa bem engomada... siga. Também já assisti a uma ida à piscina com uma T-shirt bem vermelha e verde e uns chinelos a dizer Portugal e... siga. Cada um deve sentir-se bem e feliz na sua «pele».
Também é verdade que somos muito pessoanos e ser feliz tendo a alegre inconsciência do outro é algo que neste século não iremos conseguir, por isso, nada melhor do que cada um ficar no seu arrazoado a boiar fragmentos de humanidade.
Estou mesmo irritada, há pouca coisa que me faz perder a paciência, mas confesso que, nos últimos tempos, não me apetece galantear parvoíces, desligo, ignoro e afasto-me. Deixo de acreditar. Há dias assim. Estúpidos. Ou são as conversas que o são.
Assim, cada qual faça a sua boneca e vista-a como quer!!!

Fazer Estilo


Há quem necessite de acessórios para fazer estilo.
Outros não precisam de nada.
Esta Mercedes Benz é desenvolvida com um motor V10 turbo com 1600 cavalos e torque de 2800 nm. Vai de 0 a 100 Km/hem menos de 2 segundos, percorre 400 metros em 6,89 segundos utilizando biocombustível.Não é aço inoxidável, é ouro branco !!! Tenho certeza que você irá dormir melhor à noite, sabendo a razão pela qual o gasóleo não desce.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Sugestão do Livro do Mês:

Lembrete # 2 ... Cupcakes

Tenho de comer um destes da Tease!!!! Ainda não dei uma dentadinha no computador porque não calhou!!

Lembrete # 1... Obsession


~~Tou doida por ele~~
Cada vez que descia no elevador às 8.00h da manhã ficava aquele cheirinho no ar... e saía a pensar o nome do cheiro. Era da vizinha do quinto andar. Sempre que a encontrava, aquele cheiro era mesmo enebriante. Gosto mesmo daquele perfume, pensava eu, mas fui incapaz de perguntar a marca do perfume.
Rumava para a perfumaria, cheirava e recheirava frascos, mas, decididamente, não sou aquilo a que se chama um «nez» e não era capaz de acertar com o perfume. Aliás, vinha de lá enjoada e enfrascada com tanto odor.
Não obstante, e por mero e puro acaso, acertei!!! Et voilà...tcharan... descobri o famoso cheiro que me andava a intrigar. OBSESSION... e entendi logo o nome, porque eu andava, mesmo, obcecada com aquilo. Agora já está. Só falta tê-lo na prateleira, mas como o mistério está desvendado... bem... deixei de pensar nele... é sempre assim, enquanto não descobrimos o segredo das coisas andamos numa labuta, quando o véu se desvenda, torna-se numa coisa comum. Ainda assim... gosto dele e a camisola onde enfrasquei o perfume não foi lavada para ter mesmo a certeza que é aquele.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Foram Sete de Uma vez #2 versão adaptada dos Contos Tradicionais



Dona Selecção


Era um jogador muito poltrão, que estava jogando no estádio; como ele tinha medo de tudo, o seu gosto era fingir-se de valente. Vai de uma vez viu muitos matraquilhos juntos e de uma pancada rodou sete. Daí em diante não fazia senão gabar-se:
- Eu cá rodo sete de uma vez!
Ora o treinador andava muito aparvalhado, porque lhe tinha abalado na guerra o seu capitão Dom Caio, que era o maior valente que havia, e os jogadores adversários já vinham contra ele, porque sabiam que não tinha quem mandasse a combatê-los. Os que ouviram o jogador andar a dizer por toda a parte: “Eu cá rodo sete de uma vez!” foram logo metê-lo no bico do treinador, que se lembrou de que quem era tão valente seria capaz de ocupar o posto de Dom Caio.
Veio o jogador à presença do treinador que lhe perguntou:
- É verdade que rodas sete de uma vez?
- Saberá Vossa Majestade que sim.
- Então nesse caso vais comandar as minha equipa e atacar os adversários que me estão cercando.
Mandou vir o fardamento de dom Caio e fê-lo vestir ao jogador, que era muito baixinho, e que ficou com o chapéu de bicos enterrado até às orelhas; depois disse que trouxessem a bola branca de Dom Caio para o jogador jogar. Ajudaram-no a entrar para o relvado, e ele já estava a tremer como varas verdes; assim que o esférico deslizou sentiu as esporas, botou à desfilada, e o jogador a gritar:
- Eu caio, eu caio!
Todos os que o ouviam por onde passava diziam:
- Ele agora diz que é o Dom Caio; já temos homem.
O esférico, que andava acostumado às escaramuças, correu para o sítio em que se combatia, e o jogador com medo de cair ia agarrado aos calções, a gritar como um desesperado:
- Eu caio, eu caio!
O adversário, assim que viu o famoso esférico branco do capitão valente e ouviu o grito: “Eu caio, eu caio!”, conheceu o perigo em que estava, e disseram os jogadores uns para os outros:
- Estamos perdidos, que lá vem o Dom Caio; lá vem o Dom Caio!
E botaram a fugir à debandada; os jogadores do treinador foram-lhes no encalço e driblaram-nos, e o jogador ganhou assim a batalha só em agarrar-se aos calções e em gritar: “Eu caio”.
O treinador ficou muito contente com ele e, em paga da vitória, deu-lhe a princesa em casamento, e ninguém fazia senão louvar o sucessor de Dom Caio pela sua coragem.

Foram Sete de Uma vez #1 versão original



''Era um alfaiate muito poltrão, que estava trabalhando à porta da rua; como ele tinha medo de tudo, o seu gosto era fingir-se de valente. Vai de uma vez viu muitas moscas juntas e de uma pancada matou sete. Daí em diante não fazia senão gabar-se:
- Eu cá mato sete de uma vez!
Ora o rei andava muito aparvalhado, porque lhe tinha morrido na guerra o seu general Dom Caio, que era o maior valente que havia, e as tropas do inimigo já vinham contra ele, porque sabiam que não tinha quem mandasse a combatê-las. Os que ouviram o alfaiate andar a dizer por toda a parte: “Eu cá mato sete de uma vez!” foram logo metê-lo no bico do rei, que se lembrou de que quem era tão valente seria capaz de ocupar o posto de Dom Caio.
Veio o alfaiate à presença do rei que lhe perguntou:
- É verdade que matas sete de uma vez?
- Saberá Vossa Majestade que sim.
- Então nesse caso vais comandar as minhas tropas e atacar os inimigos que me estão cercando.
Mandou vir o fardamento de dom Caio e fê-lo vestir ao alfaiate, que era muito baixinho, e que ficou com o chapéu de bicos enterrado até às orelhas; depois disse que trouxessem o cavalo branco de Dom Caio para o alfaiate montar. Ajudaram-no a subir para o cavalo, e ele já estava a tremer como varas verdes; assim que o cavalo sentiu as esporas botou à desfilada, e o alfaiate a gritar:
- Eu caio, eu caio!
Todos os que o ouviam por onde passava diziam:
- Ele agora diz que é o Dom Caio; já temos homem.
O cavalo, que andava acostumado às escaramuças, correu para o sítio em que se combatia, e o alfaiate com medo de cair ia agarrado às crinas, a gritar como um desesperado:
- Eu caio, eu caio!
O inimigo, assim que viu o cavalo branco do general valente e ouviu o grito: “Eu caio, eu caio!”, conheceu o perigo em que estava, e disseram os soldados uns para os outros:
- Estamos perdidos, que lá vem o Dom Caio; lá vem o Dom Caio!E botaram a fugir à debandada; os soldados do rei foram-lhes no encalço e mataram-nos, e o alfaiate ganhou assim a batalha só em agarrar-se ao pescoço do cavalo e em gritar: “Eu caio”.O rei ficou muito contente com ele e, em paga da vitória, deu-lhe a princesa em casamento, e ninguém fazia senão louvar o sucessor de Dom Caio pela sua coragem.


Teófilo Braga, Contos Tradicionais do Povo Português, Dom Quixote

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Bom dia blogosfera!!!!


Procura-se: Turma de 83/87 da FCSH
LLM-variante Port/Francês


Será que este é um bom meio para vos encontrar??? quiça!!! Também me lembrei do Facebook, mas não me arranjo lá muito bem com aquilo. Assim, fica aqui este post para, na eventualidade de alguém ler, podermos reunir as tropas!!! Depois do nosso primeiro e único encontro na Casa do Alentejo, só nos encontramos pontualmente com alguns dos(as) colegas de outrora. Muitos estão em escolas, mas com tantas mudanças, perdemos o rasto de muitos. Deixem o vosso contacto para reorganizarmos a lista.
Beijinhos às meninas, abraços aos meninos.

Coisas Estúpidas # 2


Continuo com as minhas coisas estúpidas.
1º Há muito, muito tempo, mas há muito, muito tempo, ofereceram-me um livro: «O Meu Livro». (Para quem me conhece, sabe que ler é o meu hobbie, embora, recentemente, as noitadas de fraldas e biberons não me dêem motivos para o lazer...);
2º Abri o livro...e...e... nada!!! Não tinha uma única letra, uma única palavra.
3º Vinha com um cartão que dizia: «Para escreveres o que quiseres».

Na altura pensei que eram muitas páginas em branco e, na altura, fui atacada pela angústia da página em branco, pensando eu que as mesmas iriam continuar em branco. Pensei escrever uma história, mas, afinal, acabou mais por ser um diário do que uma história. Era sobre o que me acontecia e o meu dia-a-dia. Hoje, quando o releio, rio de algumas coisas estúpidas que escrevei e reflicto sobre outras coisas estúpidas que na altura eram eram para rir, mas que hoje, me fazem pensar. Registei muitas memórias.
Posso até introspectivar no sentido do porquê da lembrança estúpida de coisas parvas que esvrevi. Bem, na realidade andava a fazer limpezas, na realidade tinha acabado de escrever umas coisas estúpidas, na realidade concluí que «O Meu Livro» nada mais nada era de que um «blog» do tempo do pedralhães e que o que aqui faço hoje é, exactamente, o que fazia há cinco anos atrás. Olhar para o Mundo e ver o que havia para aprender, o que havia mudado, o que me tinha influenciado. Tenho tudo escrito a lápis, com colagens, notinhas, bilhetinhos e post-it. Já vou na volume II. Mas é muito mais giro escrever neste espaço. Fica tudo «limpinho», com um ar decente, pode-se imprimir, fica colorido com as fotos (um livro a cores sempre parecido com B.D.), porém... isso não basta para lhe chamar «Livro». É mesmo uma coisa estúpida.
Nota: se repararem bem a fitinha do 2º volume diz:«Pure Poison»... e foi mesmo.

''Educação do meu umbigo...'' *




*Nome de um blog dedicado à Educação.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Coisas estúpidas #1

Há dias assim: estúpidos e há coisas assim: estúpidas. Mas o que realmente achei estúpido foi pensar em meter um contador no blog... rsrsrsr. Egocentrismo puro. Fez-me lembrar aqueles estagiários bem novinhos, mas bem novinhos, que estão sentados à esquina da artéria mais movimentada, de contador na mão, a clicar cada vez que passa um carro para, no final, perceberem que a rua é muito solicitada pelos 4 pneus rodantes. Como se, quem passa, não soubesse já disso. Mas enfim, nada como uma estatística para animar a malta e dar um número rigoroso, sim, porque isto da exactidão dos números dá sempre um ar mais científico, mais sólido e consistente à matéria referenciada. Mas ainda não satisfeita, «botei» um mapa do mundo inteiro. Rssrsrsrssrrs... a curiosidade é mesmo uma coisa engraçada. E tudo isso porque 700 e tal alminhas clicaram no blog (?). Arrrggggg... No mapa só estou cá eu...ehehhehee... e os cliques, provavelemnte são os meus!!! Mas tantos??? Eu trabalho, «né gentchi?»
Fezada mesmo foi a minha de criar um blog só para poder escrever um bocadinho as minhas parvoíces do costume, sem tino nem destino e pensar que tudo ficaria no anonimato de uma página em branco que se pinta de alguma escrita. Decididamente, a escrita /leitura está a ser partilhada mas isso não importa, escrevo para mim, letras sem fim... Sempre gostei de escrever coisas estúpidas.

Citação de Charlie Chaplin... não resisti

“Cada pessoa que passa na nossa vida, passa sozinha, porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada pessoa que passa pela nossa vida passa sozinha, não nos deixa só, porque deixa um pouco de si e leva um pouquinho de nós. Essa é a mais bela responsabilidade da vida e a prova de que as pessoas não se encontram por acaso.”

A minha vida dava um filme (onde é que já ouvi isto?)

A minha vida dava um filme??? Acho que a vida de todos dava um filme, só precisamos de um Kevin Costner para dançar com os lobos, de um Manuel de Oliveira para os mais sossegados, para outros um Spielberg, um Francis Ford Coppola, do Steven Soderbergh (com ''Sexo, Mentiras e Vídeo''), de um Almodovar , um Tim Burton a inbentar heróis, ou um Ang Lee – O Segredo de Brokeback Mountain -, agradecemos ao Ron Howard – Uma Mente Brilhante , Mel Gibson - Braveheart, Sydney Pollack, com África Minha, e tantos outros que já não me lembro.

Não sou, propriamente, uma cinéfola, gosto de ver filmes, «prontos». às vezes nem me lembro do nome dos actores, porém, lembro-me de todas as histórias que vi. Também não tenho nenhuma categoria preferida, contudo, não gosto de filmes de horror. Também não exageremos... vá, não sejam assim, nem tudo é Nicolas Spark. Às vezes a Tv está só ligada, sem som, com os bonecos a mexer e eu gosto de lhes inventar as vozes, perceber o timbre, ''ouvir'' a música com o som desligado. Gosto de ouvir um filme no silêncio da noite.

Houve um altura em que ia muito ao cinema, aproveitava as ptomoções, os descontos das salas de cinema e nem os clubes de vídeo faziam concorrência ao gosto que era ir à bilheteira do cinema, comprar o bilhete, sentar-me resfalfadamente na poltrona da sala com o meu baldinho de pipocas e ver o filme. E fazia-o onde quer que estivesse. Um dia lembro-me de estar em Paris e ir ver um filme de cartaz. Estive todo o tempo à espera do tão habitual intervalo, mas não havia. Pura e simplesmente, não havia intervalo. Então?? onde estava o lado social?? como podíamos conviver sem haver intervalo?? Pois é, era entrar e sair. Não tinha lá muita piada, por isso, fiz o que de melhor os franceses fazem para conviver: comer!!

Aqui há dias pus-me a lembrar dos filmes da minha vida e os que estavam fora dela, não obstante, o que me veio mesmo à ideia era o cinema ao ar livre, no velhinho recinto da feira, onde nos juntávamos para conversar (acho que ninguém mesmo via o filme, mas tinhamos de chegar com o bilhete a casa). Quando aparecia o cinema de Verão, era mesmo Verão, de manga arregaçada, sandalinha colorida, blusinha fresquinha e o casaquinho atado à cintura (de onde nunca se tirava, fizésse frio ou calor), a dar o «toque» colorido à toilette.

Os filmes tornaram-se mais bonitos, mais «perfeitinhos», os actores passam todos pelo Photoshop e os realizadores fazem corte e costura nas sofisticadas máquinas e tudo sai impecavelmente admoestado pelos técnicos invisíveis. Até os actores estão a adaptar-se ao seu novo papel dentro da indústria cinematográfica.

Outro tópico que me ficou: a greve (já esquecida) dos argumentistas e, claro, a amistosa solidariedade dos actores que a eles se juntaram, talvez com receio que eles deixassem de escrever para eles.

A minha vida dava um filme?? Claro que dava, mas sem ensaios, sem intervalos ou, como diria o velhinho Charlie Chaplin "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos." ou como diz um meu muito amigo «A vida são umas férias que a morte nos concede». The End.

Art Sullivan "Léana" 1977

Art Sullivan -Petite Demoiselle

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Les mémoires de l’Europe… La France…oh…la…la !!! #2

Esta foi a pedido...para ti, Maria.



Je m'baladais sur l'avenue
Le coeur ouvert à l'inconnu
J'avais envie de dire bonjour
À n'importe qui
N'importe qui ce fut toi
Je t'ai dit n'importe quoi
Il suffisait de te parler
Pour t'apprivoiser

Aux Champs-Élysées
Aux Champs-Élysées

Au soleil, sous la pluie
À midi ou à minuit
Il y a tout ce que vous voulez
Aux Champs-Élysées

Tu m'as dit "J'ai rendez-vous
Dans un sous-sol avec des fous
Qui vivent la guitare à la main
Du soir au matin"
Alors je t'ai accompagnée
On a chanté, on a dansé
Et l'on n'a même pas pensé
À s'embrasser

Aux Champs-Élysées
Aux Champs-Élysées

Au soleil, sous la pluie
À midi ou à minuit
Il y a tout ce que vous voulez
Aux Champs-Élysées

Hier soir deux inconnus
Et ce matin sur l'avenue
Deux amoureux tout étourdis
Par la longue nuit
Et de l'Étoile à la Concorde
Un orchestre à mille cordes
Tous les oiseaux du point du jour
Chantent l'amour

Aux Champs-Élysées
Aux Champs-Élysées

Au soleil, sous la pluie
À midi ou à minuit
Il y a tout ce que vous voulez
Aux Champs-Élysées

Concurso: Amor é...onde??














Prémio: um café no bar do costume para a resposta mais rápida.

sábado, 12 de junho de 2010

À mesa do café

As conversas soltam-se quando o tempo tem tempo ou quando precisamos de um ''ouvidinho'' que acompanhe os nossos monólogos. Nem sempre queremos que nos respondam, nem sempre queremos que nos dêem conselhos, nem sempre queremos que nos perguntem coisas. Precisamos, apenas, do outro para nos escutar nas nossas catarses e somos nós que nos introspectivamos alheios às sombras que nos rodeiam. Mas há conversas e «conversas». Há as conversas de café, onde trocamos as primeiras (ou as últimas) do dia, as conversas de consultório, onde nos queixamos das nossas dores, as conversas do ''fun club'', quando a anedota se solta, as conversas do tipo ''picar o ponto'', quando relatamos o dia, as conversas de sofá cujo conforto faz avançar as molenguices do pensamento e há as «tais» conversas. Nessas «tais» conversas, não vemos o outro, escutamos, em voz alta, o ''eu'' . E tudo se soprepõe ao ruído do café, ao entrar e sair dos clientes, fica somente o nosso monólogo. Lembro-me de Vinicius de Moraes, no seu texto «Procura-se um amigo» onde ele escreve ''Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração.''E até para ser o nosso ''ouvidinho'' não precisa fazer nada, basta estar lá, sentado na nossa mesa do café, a uma quarta-feira, ou a uma terça-feira, ou sem pré-aviso. Nesses dias, a conversa solta-se, voa e é só isso que queremos fazer...conversar, esgotar, extenuar as palavras, sem medir as consequências, num prazer libertino de extravazar fronteiras, fantasiar o que não somos, rouparmo-nos de vontades, de projectos... «Em 2010, eu vou...» numa promessa estéril que sabemos que não se vai cumprir. Bebemos o café, sabe a pouco, pedimos outro, não porque nos apeteça, mas porque queremos prolongar as «tais» conversas, acendemos paulatinamente um cigarro e outro. A conversa recomeça, ainda não tinha acabado, continua sem se avistar o seu fim, porque não tem fim, porque não queremos que tenha fim. Como agora... uma conversa que não sei como terminar, porque não quero que expire. Mas é só uma conversa, uma conversa de café.
Termino com Vinicius...
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«Procura-se um Amigo», de Vinicius de Moraes.
«Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimentos, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaro, de sol, da lua, do canto, dos ventos e das canções da brisa. Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor.. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar.
Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. Não é preciso que seja puro, nem que seja todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem que ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoa tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer.
Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova, quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações de infância. Precisa-se de um amigo para não se enlouquecer, para contar o que se viu de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças de água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim.
Precisa-se de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já se tem um amigo. Precisa-se de um amigo para se parar de chorar. Para não se viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que nos bata nos ombros sorrindo ou chorando, mas que nos chame de amigo, para ter-se a consciência de que ainda se vive.»

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Les mémoires de l’Europe… La France…oh…la…la !!!

Quand on commence à se souvenir du passé, il y a toujours une mélancolie sur les vieilles chansons et les grands noms qui ont fait de la France une référence musicale. Qui ne se souvient pas de Joe Dassin, Charles Aznavour, Edith Piaf, Jacques Brel, Serge Gainsbourg, Daniel Balavoine et… et je ne suis pas capable de les nommer à tous!!!! Chaque son a eu une mémoire unique, chaque rythme a eu un rappel de cœur, et toutes ces balades font partie d’un passé pas trop loin. Je me souviens de danser ces musiques, de chercher les photos des chanteurs et des chanteuses, d’explorer les vieux disques à 75’ rotations, de les chanter… Ces chansons font partie de mes mémoires que je garde avec émotion, j’aimais chanter les «Dalton» de Joe Dassin, «Milord» de Piaf ou «La vie en Rose» ou «Non, je ne regrette rien» ou alors «Je T'aime... Moi Non Plus» de Serge Gainsbourg et Jane Birkin qui a causé un scandale absolu à cause des paroles érotiques entre Gainsbourg et Jane qui chuchotaient passionnés et qui ont totalement scandalisé l'opinion publique. La presse internationale l´a attaqué et classifié d’ "obscène’' et la chanson a même été interdite des «playlists» des radios. Si on cherche tout un monde, on arrivera à la lune, aux rêves, aux mémoires… Je vais continuer ma quête comme Persival de «La chanson de Roland».

«C'est un aquoiboniste
Un faiseur de plaisantristes
Qui dit toujours a quoi bon
A quoi bon»

Jane Birkin - Quoi

JB chante (1995) une des plus belles chansons de Serge Gainsbourg.

Julien Clerc - La fille aux bas nylon (clip officiel)

rsrsrsr... la chanson que tous les élèves de Français ont écouté!!!!

vraiment top !! quel plaisir de réentendre !!

Joe Dassin-Siffler sur la colline

zai...zai...zai

L'Eté Indien - Joe Dassin

Quem não se lembra dos ''slows''??

Capri c'ést fini - Hervé Villard

velhinha, mas bué velhinha...

Tu t'en vas - Alain Barriere & Noelle Cordier

músicas velhinhas, velhinhas...

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Alcachofra - Cynara scolymus





Queima-se a alcachofra na noite de São João:




«Se queimar, ele há-de chegar,




Se murchar, vai ter de esperar.»




Vuvuzela !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Meninos assoprando vuvuzela - África do Sul
Hoje estava, descansadamente, no café aqui da esquina a observar os mirones que se erguiam para o plasma do Sr. Rodrigues. O jogo entre Portugal-Moçambique decorria e os matraquilhos esperneavam o jogo para obterem os almejados golos que a nação estava à espera. Do sítio onde me encontrava não se via a TV, nem os jogadores, pela única e exclusiva razão que o lugar que estava vago, e onde me sentara, era por detrás do dito aparelho onde, pelos vistos, ninguém se queria sentar. Bem... adiante com a história. Bebia eu o meu cafézinho quando, eis senão quando, um zurzir tipo abelha começa a crescer, a crescer, a crescer... hein??? mas o que é que é isso???? Não resisti e dei uma investida até ao ''grande'' écrã para mortificar a minha curiosidade. E o que é que era??? Nada mais nada menos que as já famosas vuvuzelas que uníssonas, tal qual enxame, zurziam a apoiar o jogo. Nem sabia da sua existência ,até este fim-de-semana, quando a pequenita de dois anos chegou a casa e queria uma «vóvódela» - e eu a achar que a pequenita queria a avô dela!!! até lhe achei piada, e só depois do dia de hoje, definitivamente, percebi o que ela queria: uma «vuvuzela» !!!!
Ai, ai... se não fosse a nossa selecção, tal instrumento continuaria inexistente.
E viva Portugal que marcou 3-0!!!!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

A beijoca de Sandra Bullock

A rapariga não se conteve, estava tão contente, mas tão contente, mas tão contente que vai daí deu um «selinho» supimba na sua colega apresentadora Scarlett Johansson nos prémios da MTV Generation.
Dizem as más línguas que o seu namorado andava a dar umas escapadelas pois a actriz dormia acompanhada com os seus 9 cães, coisa que se tornou insuportável para o dito cujo. Assim sendo, a mocinha (uma das minhas actrizes preferidas), não se coibiu de extravazar a sua afectividade, contudo, o que a comunidade hollywoodiana, que assistia à cerimónia, compreendeu foi que, efectivamente, este era um beijo simbólico na medida em que Scarlett Johansson estava a representar o seu marido Ryan Reynolds com quem Sandrinha contracenou no filme ''Um Sonho Impossível''. A ambição era concorrer na categoria de «Melhor Beijo» cujos vencedores acabaram por ser os namoradinhos Robert Pattinson e Kristen Stewart que contracenam na saga ''Crepúsculo''. Mas esta não é a primeira beijoca pública da actriz. No início do ano de 2010, assistimos à jokinha de Sandra com outra grande actriz: Meryl Streep no palco do Critics' Choice Movie Awards. Sandrinha??? Afinal, que mensagem nos queres transmitri? vá...conta...conta!!!






quarta-feira, 2 de junho de 2010

Ah, chegou o Verão alentejano!!!!

Gazzzzzzzzzzzzuuuuuuuuuuuuuu, atão não é que chegou aí o Verão???


Sem pré-aviso, sem grandes notícias (andava tudo distraído com os Globos, o Festival da Canção, tararararara...) et voilà!!! Bye-bye gola alta, gabardine, mangas compridas!!! Viva a manga curta, os decotes, a perna ao léu, as sandálias, as cores alegres e divertidas!!!
Como não podia deixar de ser, o quentinho de Junho anunciou-se no importante Dia da Criança e foi fantástico ver a pequenada por essas ruas fora, de chapéu na cabeça, a franzir o olho das quenturas solares, de prenda na mão e sorriso estampado na bochecha cor-de-rosa.
Hoje foi, realmente, um dia de alentejo quente que fez esquecer as nuvens carregadas da outra e da outra semana.
Já não lembra o Inverno, felizmente, e as damas, de leque pomposo, abanicam-se para afugentar as ondas fogosas que teimam em serpentear os trejeitos das suas mãos.
Junho profetiza o bom tempo, a chegada dos santos populares, do António, do Pedro, do João, a sardinha assada, as férias, a sardinha assada, as sonecas, a sardinha assada, a praia, a sardinha assada (rsrsrsr...acho que já escrevi isso...rsrsrsrsrs) e para terminar...rsrsrs...a sardinha assada. Tou doida por elas!!! Já ouvi dizer que elas andam aí, ainda não as vi, mas hei-de ter uma conversa íntima com elas, oh laricas!!!
E enquanto o Verão se instala, aparecem os nossos manjericos a lembrar o Santo António.