> cravoRosa: 2010

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Conversas com a filhotinha....

Notícias do dia:
Mamã:...então, filhotinha,cantaram muito na escolinha?
Filhotinha (com o dedo no ar e com ar ameaçador): Mamã, não diz, é a casa dos xigredos!!!

(Pensamento: onde é que ela ouviu isso???????casa dos «xigredos»???? cá em casa só se vê o Canal Panda!!!)


*****************
Não há uma sem duas.
A filhotinha põe uma fralda na cabeça, chega ao pé da mamã.
Filhotinha: Mamã, óilhia, xou uma noivia!!!

(Mas já???? «noivia»???? ai, ai.....)

********************
Não há duas sem três.
Fomos ao Continente... de repente a filhotinha desata a correr e abraça-se a um boneco.
Vem de lá com um ar satisfeitíssimo.

Filhotinha: Mamãaaaaaaaaaaaaa, encuntei a lopoldina!!!!!!!!!!!!

(aiiiiiiiii, o marketing!!!!!!)

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

«Quebra-Nozes»...

A filhotinha foi ver o «Quebra-Nozes»... agora acha que o Rei dos Camundongos está em todo o lado!! Passei a noite a matar ratos camundongos...afuuuu

terça-feira, 9 de novembro de 2010

A Páscoa chegou mais cedo


Hoje ouvi esta piada, contei-a a um benfiquista e ele riu-se (deve ter algum sentido):
- A Páscoa chegou mais cedo.
- Chegou? então?
- Jesus já foi crucificado.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Bluetooth (La Chanson du Dimanche S01E02)

Sabem aqueles dias que andamos a navegar sem nada em especial para procurar e tropeçamos em algo que nos faz parar?? Este é um par divertido (La chanson du Dimanche) que se junta para umas paródias e assim, sem mais nem menos, recebem mais de 500 mil visitas!!! A letra parodia o quotidiano francês e a actualidade. Para quem gosta de ouvir um pouco de francês, façam a tradução da letra e ainda se vão rir um bom bocado...Ahahhahahhaa...e há mais de onde este veio. Vai ficar nos favoritos.. for shure.

PARIS, Texas by Ry Cooder

A madrugada entra pelo espaço e os sons tranquilizam-se no som da guitarra, fica apenas a vibração da brisa que entra pela janela. Oiço a música na contemplação de imagens que construo e a calma instala-se na magia da noite. Muitas músicas nos marcam, umas pelas recordações que nos trazem, outras pelas alegrias que se misturaram connosco, outras que nos fizeram dançar, outras pelas lágrimas que vertemos, outras pelas delícias dos envolvimentos, outras pelos sons do momento e tantas outras que não cabem nas palavras, no verbo ou na descrição impotente da metamorfose. E é estranho como cada um de nós faz a sua própria selecção, não gostamos das mesmas músicas, não gostamos das mesmas vozes, à excepção das que ficam intemporais, e ver a playlist do outro é sempre uma surpresa.Seja como fôr... música é para ouvir/sentir.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

La Sociedad es Asi...


Guernica 3D + Gioconda em Paint

Das muitas e variadas visitas a Espanha (já lhe perdi a conta), há uma visita que se tornou um hábito: visitar o Museu Rainha Sofia. Foi lá que encontrei pela primeira vez o Guernica, foi lá que as palavras me falharam por não conseguir traduzir o espanto perante a dimensão física (já não falo da dimensão histórica) de tal quadro. Impressiona, sem dúvida. Hbituados que estamos a ver nos nossos livros de História o rectângulo a preto e branco de um Guarnicazinho, não esperamos o confronto de uma parede descomunal, cheia desta preciosidade. Não me canso de o visitar, cada ida parece um refresh à minha memória e a descoberta do que não estava na gravura imprensa.

Curiosamente, o sentido inverso, sentimo-lo no Museu do Louvre quando ''visitamos'' La Geconde. Chegamos com a sensação de encontrar a grandiosidade do quadro de Leonardo Da Vinci e confrontamo-nos com um retrato de bilhete de identidade, visto a metros de distâncio, através de vidros reforçados e à prova de tudo, até mesmo do ma-olhado. Mal se consegue ver a dita cuja e a fila para a ver é tanta que mal temos tempo de parar e dispender uns minutos para ver a donna pois os empurrões dos que estão atrás querem vê-la tanto quanto nós a queremos ver. Assim, há artistas que nos vão ensinando como fazer a nossa própria Gioconda para «botá-la» toda pintadinha em cima da lareira.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Viajar?Para viajar basta existir.

Viajar? Para viajar basta existir.
Vou de dia para dia, como de estação para estação,
no comboio do meu corpo, ou do meu destino, debruçado sobre as ruas e as praças,
sobre os gestos e os rostos, sempre iguais e sempre diferentes, como, afinal, as paisagens são.

Se imagino, vejo. Que mais faço eu se viajo?Só a fraqueza extrema da
imaginação justifica

que se tenha que deslocar para sentir.

"Qualquer estrada, esta mesma estrada de Entepfuhl, te levará até ao fim do mundo".
Mas o fim do mundo, desde que o mundo se consumou dando-lhe a volta, é o
mesmo Entepfuhl de onde se partiu. Na realidade, o fim do mundo, como o
principio, é o nosso conceito do mundo.
É em nós que as paisagens tem paisagem. Por isso, se as imagino, as crio;
se as crio, são; se são, vejo-as como ás outras. Para que viajar? Em Madrid,
em Berlim, na Pérsia, na China, nos Pólos ambos, onde estaria eu senão em
mim mesmo, e no tipo e gênero das minhas sensações?

A vida é o que fazemos dela. As viagens são os viajantes. O que vemos, não
é o que vemos, senão o que somos.

Fernando Pessoa


Rosas - Amaia y Leire a dúo

´

Rosas!!! Como eu amei esta música no Verão de 2005!!!

O grupo chama-se La Oreja de Van Gogh, é espanhol e foi um sucesso esta canção, além de muitas outras que Amadia (a cantora loura) lançou com a sua voz incomparável. Leire canta bem, mas ouvir a versão de uma e outra não é comparável. Uma tem uma voz que caracterizou muitos solos - Leire é cristalina e canta de outra forma, de qualquer forma, continuo a gostar da canção Rosas.

VIOLETA PARRA - Gracias a la vida ( Thanks to life) ORIGINAL version

Há dias em que certas músicas não nos saem da cabeça.

Sol de Verão... pingos de Outono


Findas as férias, revolvemos nas imagens de retina a tranquilidade das águas de Verão, tentamos reter na pele o calor que nos arrepia, conservamos os sons dos silêncios do burburinho de Agosto e voltamos refeitos após o descanso merecido. Não sei se diga se fica alguma nostalgia, mas a sensação de que o ano vai recomeçar instala-se e transita o respeito pelos anos que passam. Agradeço cada Verão que vivo, agradeço a este nosso sol magnífico que preenche as nossas costas, o nosso interior lusitano, as nossas montanhas, as nossas terras, as nossas gentes. Aprecio este nosso Portugal que me entra pelo coração, pela alma e me dá a sensação de voltar ao «lar». Tenho sorte de ter aqui nascido e vivido. Ainda somos um país à beira mar tranquilo e que sabe receber as gentes do Mundo como em nenhum outro lugar. Na génese das suas gentes há o olhar simples de quem labuta e faz deste cantinho um espaço apetecível. Amei cada lugar de Verão. Estou à espera do recomeço de uma vida que segue devagar, sem pressas, sem limites. Obrigada Verão, fico à tua espera, depois dos pingos de chuva que irão chegar.

domingo, 15 de agosto de 2010

Casórios e relambórios

foto by cravoRosa

A sério, sei que vou andar por aí e o que mais vou ouvir perto dos melhores restaurantes por volta da hora do jantar (sim, porque já quase ninguém casa de manhã), são as buzinadelas dos cortejos dos casórios, quiça este ano com vuvuzelas à mistura, entrada dos convivas, salas fechadas aos clientes 'habitués', bubas pela estrada fora, criançada a dormir aos colos das mamãs, música de bailarico e karaoke à mistura e por aí adiante.

ná-ná-ná.Por isso, casei em Outubro, com uma lindíssima viagem ao México, onde o bondoso furacão Wilma me fez estar encerrada 3 dias inteiros num apartamento a gozar a lua-de-mel. Só saíamos mesmo para ir buscar o kit alimentar de sobrevivência, para não esmifrarmos de fomica. Até comprámos uma T-shirt e tudo. Depois disto, pensamos que ultrapassamos tudo.


E VIVA OS NOIVOS!!!

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Obrigada-obrigada-obrigada-é meu-é meu-é meu....

era mesmo isto!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
e é pequenino-pequenino-pequenino

A-N-I-V-E-R-S-Á-R-I-O


Soneto de aniversário

Passem-se dias, horas, meses, anos
Amadureçam as ilusões da vida
Prossiga ela sempre dividida
Entre compensações e desenganos.

Faça-se a carne mais envilecida
Diminuam os bens, cresçam os danos
Vença o ideal de andar caminhos planos
Melhor que levar tudo de vencida.
Queira-se antes ventura que aventura
À medida que a têmpora embranquece
E fica tenra a fibra que era dura.
E eu te direi: amiga minha, esquece...
Que grande é este amor meu de criatura
Que vê envelhecer e não envelhece.


domingo, 8 de agosto de 2010

O tremor de terra não era hoje????

Não era hoje que havia um terramoto??
Vejo pouco televisão e como as pessoas sabem disso vão-me dando as notícias em primeira instância depois de terem sido alimentadas por um dos nossos famosos canais. A minha principal informadora é a minha mãe e eis senão quando ela me perguntava insistentemente onde estaria em 8 de Agosto, não porque fosse uma data especial, mas porque tinha algo que a inquietava. Insisti no que se passava na sua delicada e sensível mente. «Ai, filha, vai haver um tremor de terra no dia 8 de Agosto», o quê??? mas assim, com data marcada??? Estava renitente na crença de tal informação, mas como dizem os nossos amigos espanhóis, «No lo credo en las brujas, pero que las hay, hay!», fui-me prevenindo contra o dito cujo. Ainda estou à espera, e pelo vistos, como não tem hora marcada, o melhor é fazer-me à vida, ou como quem diz, vou dar um mergulho na piscina, pois as férias são curtas (sempre) e o sol vai-se embora. Imagino a madrecita à espera do tal tremor que não chega. Pelo sim, pelo não, vou com cautelas e caldos de galinha, não vá a vidente ter razão e eu ainda me fico na piscina de 30 cm. Beijinhos e abraços. Espero encontrar tudo no sítio no meu regresso.

Os filmes de cowboys são sempre ao Domingo à tarde

sexta-feira, 30 de julho de 2010

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Já não dá para a contagem decrescente... é já agora!!!


Vícios manhosos ou talvez não!

Juro!! estou a ficar viciada em Verão, calor e música....again, again, again... à noite dá-me para o cornetto de morango a meias com a filhotinha e ao sábado dá-me para as sardinhas. Qual 'tá' calor! qual quê!!! Assim é que é Verão, quando andamos encarnados, rosadinhos e a esticarmo-nos no banco do carro porque está quente. (A bem da verdade também procuro as sombrinhas para estacionar o carro e irrito-me sempre porque o dito cujo sol acaba por ficar à torrina do sol que teima rodar e ficar sempre do lado contrário. Apre... Siga pra bingo. )
Não sou muito de pé no chinelo, mas este Verão, confesso, que me deu para o sapatinho baixinho a rasar o chão. Depois de me esforçar nos andarilhos da moda e a renegar os pés quentes, rendi-me às florinhas de umas sandalinhas, entrei na Bianca e, zás, não os larguei mais, não fosse mais alguém entrar e querer o mesmo número e não haver mais e eu, tótó, ainda era capaz de dizer ''s.f.f.''... Siga pra bingo. Ainda hei-de fazer um mini-projecto «Este ano não vais ser tótó». Sim, porque isto de ser tótó também não é fácil, é preciso muita energia, já o disse o Elimão(http://elimao.blogspot.com/2010/04/o-toto-para-totos.html) e é preciso fazer opções na vida.
Adiante. Andamos felizes e contentes no bafo da humanidade, a pensar que ajudámos alguém hoje na nossa divinal boa acção do dia, quando, afinal, estávamos a ser tótós.
Adiante, pela segunda vez, acho que me estou a enrolar na conversa e o melhor mesmo é ir almoçar, oh la-ri-cas, cá vou eu.

E já a pensar no fim do dia o que apetece é pegar no carro e cantorolar pela estrada fora a cantarolar a música dos Fúria do Açúcar. Mais uma vez, obrigado uitubo.



Eu gosto é do Verão, Fúria do Açúcar (1999)

Credit video:http://www.youtube.com/user/escrital

(Nota: aquela parte em que eles cantam 'patrocinados por uma bebida qualquer', bem, para mim, pode ser mesmo uma bejeca).

quarta-feira, 28 de julho de 2010

O meu novo Ipood é o meu blog !! LOL

Sempre que construo algo de novo neste espaço, transforma-se em música, vá-se lá saber porquê!!! mas 'postar' uma música aqui poupa-me imenso trabalho. Primeiro não tenho Ipood, em segundo lugar é preciso gravar e passar para um CD ou coisa que o valha, terceiro desde que tenha net estou sempre a ouvir música e como posso seleccionar a etiqueta 'música', ei-las todas a aparecer juntinhas bem ao meu gosto. Eis, então, o meu Ipood construído, passo-a-passo!!! Mas o brilharete e a honra destes mimos deve-se aos milhares de infonautas que, gentilmente, partilham os seus gostos com todos os que navegam em águas musicais. A eles agradeço o facto de terem colocado no ciberespaço (principalmente no www.youtube.com) todas estas farófias musicais. Assim, posso ir «pescar» as minhas músicas preferidas, não obstante correr quase o risco deste bloguinho virar um bloguinho de música e, depois, nem para a conversa me dar. É por isso que este espaço se está a tornar, cada vez mais, no meu Ipood favorito. O vício está de tal forma a entranhar-se que as descobertas de novos temas, cantores, sons, arrasta-se além da hora zero. Acho sempre que vou encontrar a «voz» que nunca ouvi e acabo sempre nas velhinhas, velhinhas, velhinhas que fazem mexer os meus ossinhos e a comentar «Ai, lembraste disto??», «Xi, já nem me lembrava desta!!» «Eia, há anos que não ouvia isto!!» e por aí adiante.

Carlos Puebla - Hasta siempre

sexta-feira, 23 de julho de 2010

GAL COSTA - CHUVA DE PRATA (1984)

Tenho uma delícia do mar que adivinha o Futuro.

Perguntei à Delícia do Mar quais iriam ser os próximos resultados.

Resposta: Hoje é bom dia para ficares a contar todos os carros vermelhos que passarem à tua porta.


E se o Dr. House fosse feito nos Açores?

Obrigada a http://www.blogdascurvas.com pela postagem deste vídeo. O que eu já me ri!!!!! LoL....Para quem segue a série do Dr. House, o exercício comparativo dos estilos tira-nos uma valente gargalhada..rsrsrsrsrsrs

terça-feira, 20 de julho de 2010

O Direito de...



O direito de não ler.
O direito de saltar páginas.
O direito de não acabar um livro.
O direito de reler.
O direito de ler não importa o quê.
O direito de amar os “heroís” dos romances.
O direito de ler não importa onde.
O direito de saltar de livro em livro.
O direito de ler em voz alta.
O direito de não falar do que se leu.

Daniel Pennac, Como um Romance, Ed. ASA, 1992, p. 155.

Projectos de Vida... ou mini-sonhos???


Todos nós devíamos ter os nossos projectos de vida. Parece uma tese ou um ''déjà écouté'' no quotidiano do nosso relambório. Mas, a verdade, é que seríamos sempre mais felizes se tivessemos o nosso projecto de vida em permanente actualização. Não precisa de ser um GRANDEEE projecto, é preciso que ele seja concretizável e que nos dê alguma satisfação pessoal para podermos avançar para o próximo com a noção de que é possível realizar aquilo a que nos propusemos outrora.
Este ano não pensei em nenhum dos projectos- oh! não tenho um projecto- pois, mas rapariga, já encerraste alguns:
-Projecto: comer bolos até enjoar. (Devo dizer que cansa andar à procura de bolos novos e engorda).
Projecto: conhecer vinhos (gostei de ser enóloga, fazemos um brilharete no restaurante e impressionamos. Levei mais de um ano a concretizar este projecto, mas adorei mesmo. Nota de rodapé: habitualmente não bebo).
- Projecto: aprender a nadar (ainda só faço meia piscina... por enquanto, pois é um projecto novo. Para continuar tem de ser com o mesmo professor).
- Projecto: conhecer as capitais de distrito de Portugal (adorável o travelling e a permanente sensação de descoberta. Adorava partir sem destino e parar onde me apetecia. Consegui os cromos todos).
- Projecto: ser artista/ pintora (comprei uns daqueles desenhos - muitos - com números associados às cores. Inscrevi-me num curso de pintura. Foi relax, muito zen à mistura. Esquecemos as horas).
- Projecto: ir ao cinema todas as semanas. (Espectacular. Papei os filmes todos!! Conhecia os actores, os realizadores, as críticas dos críticos, os óscares, bláblabla. Ficou o vício dos filmes, mas agora mais AXN, FOX e outros).
- Projecto: ler dois livros por mês. (Enchemo-nos de ideias, procuramos personagens, tornamo-nos exigentes com o que lemos, rejeitamos mais facilmente um mau livro. Aprendemos muito com os direitos do leitor de Daniel Pennac).
Projecto: ajudar o outro (Compensador em termos humanitários. Fiz voluntariado num Lar de Idosos- chocante a vida vivida - dificilmente esquecemos as imagens de retratos doridos de uma vida passada. Foi duro. Só consegui estar neste projecto 3 meses.)
Projecto: tirar uma lição de vida por cada dia que vivemos. (Ajudou-me a conhecer melhor.)
Projecto: ser comerciante. (Vendi de tudo. Fazia de tudo um pouco. Até latas de refrigerantes coleccionáveis vendi na Feira da Ladra. Nos tempos do antigamente... log time ago).
Projecto: aprender a tocar guitarra (Ainda não concretizei... este até que podia ser o próximo!!!)
De tantos úteis/inúteis projectos, o que foi importante foi a sensação de conseguir ir até ao fim, sobretudo, ter uma meta pessoal, ser só meu o 'tal' projecto, sem ninguém a quem prestar contas. São mini-sonhos de curta metragem que fazem com que o dia seja menos insípido e no final ficamos felizes. Como uma amiga minha diz: «Tudo tem um final. Pode não ser um final feliz, mas tem fim.»(sic MV)

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Jota Quest -Só Hoje

Hoje... esta é para ti, meu fã number ONE..tjiiiii amuuuuuu !!!!

Zélia Duncan - Alma

Fui à Feira... #1

Sempre gostei de chapéus...eu sei, eu sei ! ''Chapéus há muitos, seu palerma'!', mas não interessa, sempre gostei de chapéus e de alguma forma passei para a filhotinha o gosto por chapéus. Hoje fomos à feira e uma das paragens foi na tendinha dos chapéus, como sempre. Experimentámos tantos chapéus e rimos tanto a fazê-lo que, obrigatoriamente, trouxemos um chapéu. A filhotinha teve direito a escolher o seu... eu queria um chapéu de bébé... ela queria um chapéu 'gandji'... escolheu, escolheu... e agarrou-se ao chapéu das conchinhas da praia 'co-di-roja' e não o largava!!
- Quanto custa?, perguntei eu.
- 5 eiro, 5 eiro... estão em promoção... é de aproveitar!
- Dê-me este, s.f.f.
A filhotinha estava delirante!!!
- Mamã, mamã... é meu?
- Sim, filhotinha.
- Boa, boa... o chapéu da praia!!
E lá fomos nós de chapéu na cabeça pela feira alegres e contentes.

domingo, 11 de julho de 2010

Viva as Férias.....!!!! #2

Decididamente, as férias são uma coisa boa, aliás, fantásticas mesmo!! Não temos nada para fazer, a não ser cuidar da filhotinha, do marido, da Libória (a 'peixa' que mora cá em casa), do manjerico que ficou das festas, da sardinha que se vai churrascar, ...buáaaa....depois da praia, vem a roupa, as malas, descarregar o carro, desfazer as malas, ir ao super, retomar as rotinas.... O que é que é menos cansativo???? Esticar-me na praia !!!!!!!??? hein?? o quê?? e a filhotinha??? em cima da mamã!!! boa!!! cheia de areia como eu gosto. Sol??? onde??? sempre à sombrinha porque o buraco do ozono anda grande (por falar nisso, não se ouve falar nisso!!...ou, então, o Canal Panda não fala disso para não assustar os meninos...rsrsrrrss) e agora só se ouve falar dos raios ultra. Os cremes são «ultra», a roupa é «ultra», os brinquedos são «ultra», as toalhas de praia são «ultra»... e ainda bem!!! Alguém que pense na nossa saúde, porque às vezes, somos uns teenagers inconsequentes e não queremos saber dessas balófias do sol e tal... e deixamo-nos ir na onda do Verão. Mas eu gosto mesmo do Verão!! Poder andar com uma camisolinha fininha e ainda por cima ouvir dizer...«Ai, tenho tanto calor» e eu poder responder...«Assim é que eu estou confortável»...toda a gente estranha. Gosto de estar embrasonada, quentinha, fofinha de ondas calorentas que só o pino do meio-dia sabe trazer. Obrigada Verão!!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Yiupiiiii....tou munta contente...fui aos saldos #3 (reacções)

REACÇÕES /Conclusões: sou uma mãe consumista desnaturada que deixa a filhotinha mandar cá em casa...buáaaaa (ná....não é bem assim, porque eu também sou capitã)!!!

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Yupi.........Estou munta contente......fui aos saldos ( a verdadeira história)#2

Precisava mesmo de outro telemóvel. Levei a filhotinha.

Mamã- Filha, este é giro??
Filhotinha- Não mamã....ete...ete....rossssaaa
Mamã- filhotinha, mas este é muito melhor.
Filhotinha (aos berros)- Não mamã...ete...ete...!!!
Não houve como. Tive de o trazer...Dassssss

(Esta é a versão para o papá...LOL)

Yiupiiiii....tou munta contente...fui aos saldos









Não é xpto...mas dá para telefonar, envia mensagens (também recebe) e é cor-de-rosa. Ah...e ganhei uma PEN-Net!!!!




+ PEN (é daquelas normais, aqui é que parece maior, LOL)

Lei 60/ 2009... ESex

Não há dúvidas que estamos a progredir. A Lei 60/2009 interpretada por nossos hermanos daqui do lado. LOL

Valsinha - Chico Buarque




Música de Chico e Vinicius de Moraes.Vídeo do programa Ensaio de 1973, direção de Fernando Faro.

O Vasco e a Libória

O Vasco e a Libória moram cá em casa. São dois peixinhos lindos e encarnadinhos que respiram debaixo de água. Hoje quando chegámos a casa (eu e a filhotinha de dois anos) deparámo-nos com o Vasco de barriga para cima.

Filha- Mamã, o Vaco tá a fazer óó.
Mamã- Xiiii, morreu.
Filha - Mureu?? .
Mamã - Sim, filha, o Vasco foi de férias, morreu, pifou, está a fazer óó, não tem pilhas.
Filha - Mamã, vai ao chinês escar pilas.
(ehhehe...como se fosse assim tão fácil).
Agora só ficou a Libória... as mulheres são bué de resistentes.

O que vale é que a memória dos peixes só dura 3 segundos.


Bigmacmaclocobigmac

Vou mas é beber uma mine!!!! à saúde desta terra.

SCUTS

terça-feira, 29 de junho de 2010

24 horas...The End... Fim...Kaput...Fini...

Choca-me. Não é, propriamente, o jornal da minha preferência. Sensacionalista, polémico, colorista, humorista, descobridor, demagogo... tem os ingredientes que não me atraem como leitora. Também não sou muito «Correio da Manhã» nem chego aos exageros de um «Expresso». Gosto mais de algo como «O Público». Ainda assim, chocou-me encontrar nas bancas o preto de luta, o vermelho de sangue, suor e lágrimas de jornalistas que escreveram a última palavra desta capa «FIM». Certamente foi uma decisão pensada, certamente por razões economicistas (o país está em crise), certamente alguém está hoje aliviado ou constrangido com esta tomada de posição. Acho que, sobretudo, o que mais me chocou é pensar e ver desaparecer do nosso cenário jornais que, de uma ou de outra forma, denunciam o que vai acontecendo por este mundo fora e, de repente, calam a voz, num silêncio que me aflige. Tudo se faz, tudo se pode fazer e V. Exas. apenas relatam o que se passa. Lembro-me de um poeta ''alegre'':
Perguntei ao vento que passa
notícas do meu país
e o vento cala a desgraça
e o vento nada me diz.

Celtic Music - Celtic Mythes

A rodagem pelas memórias leva-me aos recônditos da música celta e a uma cultura onde as fadas, os duendes e druidas convivem na fantasia de uma Irlanda de luta. Tendo passado pelo nosso Portugal, e aqui deixado vestígios muito consistentes, dos celtas ficaram algumas das suas tradições culturais, sobretudo a norte do país, onde a Citânia de Briteiros (Guimarães) é um bom exemplo. Centrados além raia, como nas Astúrias, Léon, Galiza (Monte de Santa Tecla), Euskal Herria ou em Zamora, os castros e os recintos fortificados dos celtas realçam o seu lado guerreiro que o filme «O Senhor dos Anéis» protagonizou. Não sendo propriamente um povo unificado (falaria, sobretudo, de tribos e não de povo) conseguem uma união de identidade que os torna exclusivos. Mas o imaginário centra-se na Irlanda onde Colla, um rei irlandês, foi exilado para as ilhas escocesas, deixando Ir-Land - a Terra de Ir (tradução livre) - ao seu filho mais novo. Por outro lado, Scota, mãe de Heremon e de Heber, originou o nome da ilha escocesa, e um dos primeiros nomes da Irlanda, pelo que aos escoceses era-lhes dado o nome de Scots ou Scotti. A sua estória perdurou através da oralidade e hoje os vestígios centram-se na Ir-Land. De uma forma mítica é a voz da floresta que une Homem-Terra, como a árvore simbolicamente sustenta o telúrico. As danças feéricas, tão intoleradas pelo catolicismo, foram subalternizadas ao secretismo e a ideia do ocultismo ou do mítico solidificava-se à revelia das imposições. O imaginário mundo celta petrifica na lenda do Rei Artur e na busca do Santo Graal... E ao som de uma música, surgem na memória histórias de outros tempos, não de uma forma nostálgica, mas numa perspectiva de compreender os mundos que não são deste reino.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

The Platters - Great Pretender, Only You (live)

Play it, Sam

Bonecas Made by you

Aqui há dias alguém me dizia que tinha comprado uma sapatilhas xpto e que não as voltaria a usar só porque um puto de 12 anos tinha umas iguais... argggg... e que assim e que assado... arggg (duas vezes). Fiquei mesmo irritada, não só porque a comparação estava descontextualizada, mas também porque o relambório de parvoíces a que assisti só me fez mesmo lembrar um puto de 12 anos (arggg 3 vezes).
Há quem nunca esteja satisfeito com a sua imagem e procure aperfeiçoá-la para que os outros a validem, a aceitem, não obstante, tal faz parte do nosso íntimo. Ainda assim, precisamos que ela seja legitimada pelo nosso círculo, ainda que este seja pequeno.
Não costumo ajuizar ninguém e se umas sapatilhas vão bem com uma camisa bem engomada... siga. Também já assisti a uma ida à piscina com uma T-shirt bem vermelha e verde e uns chinelos a dizer Portugal e... siga. Cada um deve sentir-se bem e feliz na sua «pele».
Também é verdade que somos muito pessoanos e ser feliz tendo a alegre inconsciência do outro é algo que neste século não iremos conseguir, por isso, nada melhor do que cada um ficar no seu arrazoado a boiar fragmentos de humanidade.
Estou mesmo irritada, há pouca coisa que me faz perder a paciência, mas confesso que, nos últimos tempos, não me apetece galantear parvoíces, desligo, ignoro e afasto-me. Deixo de acreditar. Há dias assim. Estúpidos. Ou são as conversas que o são.
Assim, cada qual faça a sua boneca e vista-a como quer!!!

Fazer Estilo


Há quem necessite de acessórios para fazer estilo.
Outros não precisam de nada.
Esta Mercedes Benz é desenvolvida com um motor V10 turbo com 1600 cavalos e torque de 2800 nm. Vai de 0 a 100 Km/hem menos de 2 segundos, percorre 400 metros em 6,89 segundos utilizando biocombustível.Não é aço inoxidável, é ouro branco !!! Tenho certeza que você irá dormir melhor à noite, sabendo a razão pela qual o gasóleo não desce.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Sugestão do Livro do Mês:

Lembrete # 2 ... Cupcakes

Tenho de comer um destes da Tease!!!! Ainda não dei uma dentadinha no computador porque não calhou!!

Lembrete # 1... Obsession


~~Tou doida por ele~~
Cada vez que descia no elevador às 8.00h da manhã ficava aquele cheirinho no ar... e saía a pensar o nome do cheiro. Era da vizinha do quinto andar. Sempre que a encontrava, aquele cheiro era mesmo enebriante. Gosto mesmo daquele perfume, pensava eu, mas fui incapaz de perguntar a marca do perfume.
Rumava para a perfumaria, cheirava e recheirava frascos, mas, decididamente, não sou aquilo a que se chama um «nez» e não era capaz de acertar com o perfume. Aliás, vinha de lá enjoada e enfrascada com tanto odor.
Não obstante, e por mero e puro acaso, acertei!!! Et voilà...tcharan... descobri o famoso cheiro que me andava a intrigar. OBSESSION... e entendi logo o nome, porque eu andava, mesmo, obcecada com aquilo. Agora já está. Só falta tê-lo na prateleira, mas como o mistério está desvendado... bem... deixei de pensar nele... é sempre assim, enquanto não descobrimos o segredo das coisas andamos numa labuta, quando o véu se desvenda, torna-se numa coisa comum. Ainda assim... gosto dele e a camisola onde enfrasquei o perfume não foi lavada para ter mesmo a certeza que é aquele.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Foram Sete de Uma vez #2 versão adaptada dos Contos Tradicionais



Dona Selecção


Era um jogador muito poltrão, que estava jogando no estádio; como ele tinha medo de tudo, o seu gosto era fingir-se de valente. Vai de uma vez viu muitos matraquilhos juntos e de uma pancada rodou sete. Daí em diante não fazia senão gabar-se:
- Eu cá rodo sete de uma vez!
Ora o treinador andava muito aparvalhado, porque lhe tinha abalado na guerra o seu capitão Dom Caio, que era o maior valente que havia, e os jogadores adversários já vinham contra ele, porque sabiam que não tinha quem mandasse a combatê-los. Os que ouviram o jogador andar a dizer por toda a parte: “Eu cá rodo sete de uma vez!” foram logo metê-lo no bico do treinador, que se lembrou de que quem era tão valente seria capaz de ocupar o posto de Dom Caio.
Veio o jogador à presença do treinador que lhe perguntou:
- É verdade que rodas sete de uma vez?
- Saberá Vossa Majestade que sim.
- Então nesse caso vais comandar as minha equipa e atacar os adversários que me estão cercando.
Mandou vir o fardamento de dom Caio e fê-lo vestir ao jogador, que era muito baixinho, e que ficou com o chapéu de bicos enterrado até às orelhas; depois disse que trouxessem a bola branca de Dom Caio para o jogador jogar. Ajudaram-no a entrar para o relvado, e ele já estava a tremer como varas verdes; assim que o esférico deslizou sentiu as esporas, botou à desfilada, e o jogador a gritar:
- Eu caio, eu caio!
Todos os que o ouviam por onde passava diziam:
- Ele agora diz que é o Dom Caio; já temos homem.
O esférico, que andava acostumado às escaramuças, correu para o sítio em que se combatia, e o jogador com medo de cair ia agarrado aos calções, a gritar como um desesperado:
- Eu caio, eu caio!
O adversário, assim que viu o famoso esférico branco do capitão valente e ouviu o grito: “Eu caio, eu caio!”, conheceu o perigo em que estava, e disseram os jogadores uns para os outros:
- Estamos perdidos, que lá vem o Dom Caio; lá vem o Dom Caio!
E botaram a fugir à debandada; os jogadores do treinador foram-lhes no encalço e driblaram-nos, e o jogador ganhou assim a batalha só em agarrar-se aos calções e em gritar: “Eu caio”.
O treinador ficou muito contente com ele e, em paga da vitória, deu-lhe a princesa em casamento, e ninguém fazia senão louvar o sucessor de Dom Caio pela sua coragem.

Foram Sete de Uma vez #1 versão original



''Era um alfaiate muito poltrão, que estava trabalhando à porta da rua; como ele tinha medo de tudo, o seu gosto era fingir-se de valente. Vai de uma vez viu muitas moscas juntas e de uma pancada matou sete. Daí em diante não fazia senão gabar-se:
- Eu cá mato sete de uma vez!
Ora o rei andava muito aparvalhado, porque lhe tinha morrido na guerra o seu general Dom Caio, que era o maior valente que havia, e as tropas do inimigo já vinham contra ele, porque sabiam que não tinha quem mandasse a combatê-las. Os que ouviram o alfaiate andar a dizer por toda a parte: “Eu cá mato sete de uma vez!” foram logo metê-lo no bico do rei, que se lembrou de que quem era tão valente seria capaz de ocupar o posto de Dom Caio.
Veio o alfaiate à presença do rei que lhe perguntou:
- É verdade que matas sete de uma vez?
- Saberá Vossa Majestade que sim.
- Então nesse caso vais comandar as minhas tropas e atacar os inimigos que me estão cercando.
Mandou vir o fardamento de dom Caio e fê-lo vestir ao alfaiate, que era muito baixinho, e que ficou com o chapéu de bicos enterrado até às orelhas; depois disse que trouxessem o cavalo branco de Dom Caio para o alfaiate montar. Ajudaram-no a subir para o cavalo, e ele já estava a tremer como varas verdes; assim que o cavalo sentiu as esporas botou à desfilada, e o alfaiate a gritar:
- Eu caio, eu caio!
Todos os que o ouviam por onde passava diziam:
- Ele agora diz que é o Dom Caio; já temos homem.
O cavalo, que andava acostumado às escaramuças, correu para o sítio em que se combatia, e o alfaiate com medo de cair ia agarrado às crinas, a gritar como um desesperado:
- Eu caio, eu caio!
O inimigo, assim que viu o cavalo branco do general valente e ouviu o grito: “Eu caio, eu caio!”, conheceu o perigo em que estava, e disseram os soldados uns para os outros:
- Estamos perdidos, que lá vem o Dom Caio; lá vem o Dom Caio!E botaram a fugir à debandada; os soldados do rei foram-lhes no encalço e mataram-nos, e o alfaiate ganhou assim a batalha só em agarrar-se ao pescoço do cavalo e em gritar: “Eu caio”.O rei ficou muito contente com ele e, em paga da vitória, deu-lhe a princesa em casamento, e ninguém fazia senão louvar o sucessor de Dom Caio pela sua coragem.


Teófilo Braga, Contos Tradicionais do Povo Português, Dom Quixote

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Bom dia blogosfera!!!!


Procura-se: Turma de 83/87 da FCSH
LLM-variante Port/Francês


Será que este é um bom meio para vos encontrar??? quiça!!! Também me lembrei do Facebook, mas não me arranjo lá muito bem com aquilo. Assim, fica aqui este post para, na eventualidade de alguém ler, podermos reunir as tropas!!! Depois do nosso primeiro e único encontro na Casa do Alentejo, só nos encontramos pontualmente com alguns dos(as) colegas de outrora. Muitos estão em escolas, mas com tantas mudanças, perdemos o rasto de muitos. Deixem o vosso contacto para reorganizarmos a lista.
Beijinhos às meninas, abraços aos meninos.

Coisas Estúpidas # 2


Continuo com as minhas coisas estúpidas.
1º Há muito, muito tempo, mas há muito, muito tempo, ofereceram-me um livro: «O Meu Livro». (Para quem me conhece, sabe que ler é o meu hobbie, embora, recentemente, as noitadas de fraldas e biberons não me dêem motivos para o lazer...);
2º Abri o livro...e...e... nada!!! Não tinha uma única letra, uma única palavra.
3º Vinha com um cartão que dizia: «Para escreveres o que quiseres».

Na altura pensei que eram muitas páginas em branco e, na altura, fui atacada pela angústia da página em branco, pensando eu que as mesmas iriam continuar em branco. Pensei escrever uma história, mas, afinal, acabou mais por ser um diário do que uma história. Era sobre o que me acontecia e o meu dia-a-dia. Hoje, quando o releio, rio de algumas coisas estúpidas que escrevei e reflicto sobre outras coisas estúpidas que na altura eram eram para rir, mas que hoje, me fazem pensar. Registei muitas memórias.
Posso até introspectivar no sentido do porquê da lembrança estúpida de coisas parvas que esvrevi. Bem, na realidade andava a fazer limpezas, na realidade tinha acabado de escrever umas coisas estúpidas, na realidade concluí que «O Meu Livro» nada mais nada era de que um «blog» do tempo do pedralhães e que o que aqui faço hoje é, exactamente, o que fazia há cinco anos atrás. Olhar para o Mundo e ver o que havia para aprender, o que havia mudado, o que me tinha influenciado. Tenho tudo escrito a lápis, com colagens, notinhas, bilhetinhos e post-it. Já vou na volume II. Mas é muito mais giro escrever neste espaço. Fica tudo «limpinho», com um ar decente, pode-se imprimir, fica colorido com as fotos (um livro a cores sempre parecido com B.D.), porém... isso não basta para lhe chamar «Livro». É mesmo uma coisa estúpida.
Nota: se repararem bem a fitinha do 2º volume diz:«Pure Poison»... e foi mesmo.